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Estratégias de Inserção / Aconselhamento profissional / Que tempos existem na transição para a vida activa?

Einstein descobriu (na sua teoria sobre a relatividade) que em grandes velocidades o tempo vai mais devagar… O tempo é um conceito muito relativo: 10 minutos é muito ou pouco tempo? Todos sabemos que uma hora tem 60 minutos e que um minuto tem 60 segundos. No entanto, às vezes uma hora parece-nos passar depressa e outras muito devagar.

O ritmo da mudança tem-se acelerado, e este é um pressuposto que atravessa o nosso quotidiano a todos os níveis, incluindo o campo social e  laboral. São poucos os que, nos últimos vinte anos, ainda não estiveram sujeitos a algum tipo de mudança estrutural no seu emprego. As alterações tecnológicas têm sido enormes e registam não só uma celeridade crescente, como são em maior número. A recessão no final dos anos 70 e princípio dos 80 impôs uma necessidade de rápida mudança como forma de sobrevivência. A inevitabilidade da mudança exige-nos maior capacidade de inovação e acompanhamento dos ritmos em mutação.

O tempo divide-se em vários tempos. Com efeito, e no exemplo da transição para a vida activa, podemos sub-dividir o tempo em três, a saber:

  • O Tempo de inserção: que corresponde ao tempo associado á procura de emprego (procurar e responder a anúncios, entrevistas, preparação de candidatura espontâneas, etc.)
  • O Tempo de Trabalho não-remunerado: que corresponde ao tempo dedicado a toda e qualquer actividade de apoio, como os cuidados às crianças, aos adultos dependentes e pessoas doentes, os serviços domésticos não pagos, etc.
  • O Tempo de lazer: que corresponde ao tempo para si “próprio”, para descansar, para estar com os amigos e com a família, etc.